FICHA
Título: North Face (original em alemão: Nordwand)
Origem: Alemanha, Austria e Suíça
Linguagem: Alemão
Ano: 2008
Duração: 126 minutos
Género: Drama, Aventura, História, Desporto.
Argumento: Phillipp Stolzl e outros
Realização: Philipp Stolzl
Intérpretes: Benno Furman, Florian Lukas e Johanna Wokalek
Origem: Alemanha, Austria e Suíça
Linguagem: Alemão
Ano: 2008
Duração: 126 minutos
Género: Drama, Aventura, História, Desporto.
Argumento: Phillipp Stolzl e outros
Realização: Philipp Stolzl
Intérpretes: Benno Furman, Florian Lukas e Johanna Wokalek
SINOPSE
Em 1936, a propaganda nazi, precisava dos seus heróis e promove uma escalada, na mítica face norte do monte Eiger, nos alpes suíços. Os quatro alpinistas, dois alemães e dois austríacos, enfrentam as íngremes e gélidas escarpas e as temíveis avalanches. Até onde irá a audácia e a resistência humana, face a tamanho desafio ?
Baseado numa história real.
Em 1936, a propaganda nazi, precisava dos seus heróis e promove uma escalada, na mítica face norte do monte Eiger, nos alpes suíços. Os quatro alpinistas, dois alemães e dois austríacos, enfrentam as íngremes e gélidas escarpas e as temíveis avalanches. Até onde irá a audácia e a resistência humana, face a tamanho desafio ?
Baseado numa história real.
TRAILER
CRÍTICA
Baseado numa história verídica.
Para os amantes do cinema, isto por si só quer dizer zero, ou pode mesmo ser um factor de desmobilização atendendo aos antecedentes deste tipo de filmes.
Um "revisor" do IMDB, clama por mais "histórias verídicas", por parte de Hollywood, mas temendo talvez possíveis excessos de imaginação, livres interpretações ou putativas formas de "distorção" da realidade, acrescentou-lhe o adjectivo "fieis".
Mesmo abstraindo do facto de que a "realidade" e o "realismo", que actualmente são tão veementemente reinvindicados, não são em termos filosóficos, conceitos unidimensionais e livres de discussão, a verdade é que desde os irmãos Lumiére, que o grande fascínio do cinema é a arte da ilusão por excelência e aquelas imagens em movimento, contam uma história "verdadeira", no exacto instante em que se materializam na tela.
O que faz um bom filme é uma boa história e sobretudo o talento de a saber contar.
Este filme tem uma boa história, mas que se perdeu algures na confusão que está implícita a estes filmes ditos "realistas".
Por um lado há uma história real, e importa contá-la fielmente. Mas para provar que as "histórias reais", no fundo podem ser baças e em termos cinematográficos pouco "espectaculares", acrescentam-se alguns ingredientes, como uma história de amor com a heróina à beira das escarpas, a chamar pelo seu amor. E apimentada, com todos os lugares comuns do género suspense...
Mas é na tão gabada cinematografia, onde o filme poderia arrancar aplausos, que se desmonta a grande falácia subjacente a este tipos de filmes: por muito que custe aos cultores do género, a aldrabice dos duplos e a encenação é verdadeiramente o bigode postiço ou se quisermos o gato com o rabo de fora...
Voltarei ao tema, depois de ver "O impossível". Sem preconceitos.
Nota: *
Um "revisor" do IMDB, clama por mais "histórias verídicas", por parte de Hollywood, mas temendo talvez possíveis excessos de imaginação, livres interpretações ou putativas formas de "distorção" da realidade, acrescentou-lhe o adjectivo "fieis".
Mesmo abstraindo do facto de que a "realidade" e o "realismo", que actualmente são tão veementemente reinvindicados, não são em termos filosóficos, conceitos unidimensionais e livres de discussão, a verdade é que desde os irmãos Lumiére, que o grande fascínio do cinema é a arte da ilusão por excelência e aquelas imagens em movimento, contam uma história "verdadeira", no exacto instante em que se materializam na tela.
O que faz um bom filme é uma boa história e sobretudo o talento de a saber contar.
Este filme tem uma boa história, mas que se perdeu algures na confusão que está implícita a estes filmes ditos "realistas".
Por um lado há uma história real, e importa contá-la fielmente. Mas para provar que as "histórias reais", no fundo podem ser baças e em termos cinematográficos pouco "espectaculares", acrescentam-se alguns ingredientes, como uma história de amor com a heróina à beira das escarpas, a chamar pelo seu amor. E apimentada, com todos os lugares comuns do género suspense...
Mas é na tão gabada cinematografia, onde o filme poderia arrancar aplausos, que se desmonta a grande falácia subjacente a este tipos de filmes: por muito que custe aos cultores do género, a aldrabice dos duplos e a encenação é verdadeiramente o bigode postiço ou se quisermos o gato com o rabo de fora...
Voltarei ao tema, depois de ver "O impossível". Sem preconceitos.
Nota: *
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