Nada como começar uma intervenção num canal de crítica com uma pequena dissertação acerca da crítica elle même.
Pois já falei disto com várias pessoas gratas, mas nunca é demais insistir.
Pois, já sei, lá vem mais um farsante a criticar os críticos, dizem vocês...
Nada disso; eu até me acuso de acrítico severo. Mas perdi a virgindade de aturar críticos, quando há uns anos fui levado a comprar de olhos fechados um disco do Janita Salomé, baseado numa opinião de um tal JOÃO BONIFÁCIO do Público, que tecia os mais esplendorosos encómios ao dito, chegando a a firmar ser " o melhor disco de música portuguesa depois do Cantigas de Maio" !!!
Chiça, um homem simples, embora por vezes algo peculiar como myself, acredita e vai comprar o disco sem ouvir previamente; e o que ouve, ein ?, o que é senão guinchos, berros, uivos incessantes, como se o rapaz alentejano estivesse a ser queimado vivo no Largo do Castelo de Beja, esfolado na Praça do Giraldo ou retalhado a bizel na Marmoaria de Estremoz... Ele até parece que é boa pessoa, gosta dos copos e não é algo cabotino como o irmão, mas...
Portanto, e para terminar este início, para completar esta introdução blogueira, cuidado com os críticos.
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