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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

NELSON MOURA, A PAIXÃO DESVANECIDA POR CAETANO


Meu amigo, você se equivocou, que é isso?
Coisa de inexperiente, não acredito seja esnobismo...
Pois agora não há volta atrás, você me deu o disco do Caetano, quase me entregou o CD feito excremento, desdenhosamente!
Mas olha lá, o disco é bom mesmo, ouviu, não pense que me vai extorquir, quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar...bem sei que o inferno o está esperando de qualquer modo, mas eu é que não vou contribuir com mais um empurrão.
É bom, tem músicas bonitas, tem até solos de guitarra tipo jazz, então a última é uma pequena obra prima de lirismo...
Você vive grudado no Sampa e coisas assim, mas olhe lá que o Leâozinho também era um pouca bosta; sei que o CD tinha coisas ruins, mas o Cê ao vivo até que se ouvia bem.
Vai, vai comprar outra vez, pra castigo nem sequer te vou gravar pirateando, é pra aprenderes, nada de críticas rápidas, ó seu Nelson Bonifácio.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CAETANO VELOSO



EXPRESSO, 13 de Dezembro de 2012


"Abraçaço", o novo álbum do músico brasileiro Caetano Veloso, já está editado em Portugal e termina uma trilogia - feita com "Cê" (2006) e "Zii & Zie" (2009) - gravada com os músicos da BandaCê.
Com os músicos Pedro Sá (guitarra), Marcelo Calado (bateria) e Ricardo Dias Gomes (baixo), Caetano Veloso esteve mais próximo do samba-rock durante aqueles três discos.
"Abraçaço", palavra que Caetano Veloso diz usar quando escreve a alguém, abre com o tema "A bossa nova é foda", na qual faz referência a João Gilberto, Carlos Lyra, Machado de Assis ou Vinicius de Moraes.
Do alinhamento fazem ainda parte "O império da lei", feita a pensar em Dorothy Stang, missionária assassinada em 2005 no Pará, e "Um comunista", sobre o político e guerrilheiro Carlos Marighella.
Em entrevista a "O Globo", Caetano Veloso explicou que "abraçaço" "tem essa reverberação, parece um eco, mais ainda quando escrito, esse a-ce-cedilha duas vezes. É como se fossem círculos concêntricos de abraços, que vão se expandindo. Não é apenas grande ou maravilhoso como é um golaço, por exemplo. É expansivo".
A imprensa brasileira dá conta que Caetano Veloso deverá andar em digressão em 2013 com o novo álbum.
Caetano Veloso, um dos maiores nomes da música brasileira, completou em agosto passado 70 anos e recebeu em novembro o Grammy Latino de Personalidade do Ano.



CRÍTICA

Caetano Veloso.
Eu ouvi quase até à inconsciência este homem.
Eu quase decorava as fichas técnicas dos discos.
Sei (sei lá se sei já) um numero incalculável de versos e frases musicais. 
Começando com tropicália, Transa, Araçá azul, etc. etc... 
Hoje, sinto um aborrecimento profundo ao ouvir o seu último disco.
Os últimos três, eu nem conseguia ouvir até ao fim.
Sinto o que deve sentir um amante, ao ver, anos volvidos, a sua antiga e fervorosa amante, numa rua qualquer de uma grande cidade e não sinta o coração, com aquela arritmia boa e ansiosa, e apenas um "como vais ? Tudo bem? Pois é, estás na mesma..."
Piedosa mentira, que encobre e permite seguir em frente. "Qualquer dia, vamos nos encontrar, para um café e colocar as coisas em dia.Tchau !" 
Vou continuar a caminhar contra o vento, mas com lenço e documentos em ordem.
Talvez seja eu quem mudou e esteja mais surdo da alma e do resto.
Que me perdoem por estas palavras, os que eu convenci a entrar para a seita.

domingo, 27 de janeiro de 2013

A CRÍTICA ELLE MÊME

Nada como começar uma intervenção num canal de crítica com uma pequena dissertação acerca da crítica elle même.
Pois já falei disto com várias pessoas gratas, mas nunca é demais insistir.
Os críticos profissionais são foda !
 
Pois, já sei, lá vem mais um farsante a criticar os críticos, dizem vocês...
Nada disso; eu até me acuso de acrítico severo. Mas perdi a  virgindade de aturar críticos, quando há uns anos fui levado a comprar de olhos fechados um disco do Janita Salomé, baseado numa opinião de um tal JOÃO BONIFÁCIO do Público, que tecia os mais esplendorosos encómios ao dito, chegando a a firmar ser " o melhor disco de música portuguesa depois do Cantigas de Maio" !!!
Chiça, um homem simples, embora por vezes algo peculiar como myself, acredita e vai comprar o disco sem ouvir previamente; e o que ouve, ein ?, o que é senão guinchos, berros, uivos incessantes, como se o rapaz alentejano estivesse a ser queimado vivo no Largo do Castelo de Beja, esfolado na Praça do Giraldo ou retalhado a bizel na Marmoaria de Estremoz... Ele até parece que é boa pessoa, gosta dos copos e não é algo cabotino como o irmão, mas...
Portanto, e para terminar este início, para completar esta introdução blogueira, cuidado com os críticos.

RISCO NULO

Decisão de risco (Flight)
de Robert Zemeckis
EUA, 2012, 138 min.
 
Storyline
Com uma manobra arriscada um piloto consegue minimizar as consequências de um desastre aéreo, mas a investigação posterior vem revelar, algo perturbante sobre esse novo herói.
 
Crítica
As minhas expectativas eram baixas, quando me decidi a ver este filme.
Robert Zemeckis, bem me tem desiludido com várias infantilidades, depois dos bons augúrios de "Quem tramou Roger Rabbit ?" (1988)  e "Forrest Gump"(1994).
De Denzel Washington, bem se poderia dizer o mesmo, dado o cinzentismo do seu percurso desde o fulgurante "Tempo de glória" (1989) e do poderoso "Malcolm X"(1992).
Este filme tenta sair do registo recente de Zemeckis, deixando de lado o aparato dos efeitos especiais,  e centrando-se mais na vertente humana dos personagens e das suas complexas interações sociais. Mas o que resulta é um pastelão  que se arrasta, em ritmo quase televisivo, onde não falta a irritante musiquinha de fundo, a embalar as boas consciências e culminando naquele fim politicamente correto, da redenção pela "verdade", essa "verdade" tão generosamente abraçada  pela máquina  televisiva, que a todos nos envolve, até mesmo quando não queremos.
 
Nota: *

CRÍTICA DE CINEMA

Como o título indica, hoje a minha iluminação incidirá sobre o cinema.
Desde há algum tempo que alguma coisa me andava a aborrecer no cinema contemporâneo, não sabia bem o quê. A montagem ? A música ?
Era uma sensação inefável que me fazia coçar a genitália (sinal de incómodo nas pessoas com alguma cultura), de tanta concentração e nada...
Era o volume de som !
Vocês já perceberam que a pôrra do som no cinema dos centros comerciais - não há outros... - está a um nível que até o Beethoven (segura essa culta referência) da última fase, reclamaria ?!
Pois está sim senhor. É incomodativo e vem juntar-se ao som dos cafés, etc., etc...
Penso que ver filmes em casa com o som controlado, me desabituou àquela chinfrineira que torna os filmes, às vezes, chatos. Aconteceu com "Reality".
As salas também não ajudam. Gostava do velho Trindade, com plateia e balcão, que até tinha um terraço exterior para fumar um cigarro no intervalo. Quem se lembra ?
Pois é, são daquelas coisas do passado que talvez, se voltassem...
Estar a ver filmes,  com a sala quase sempre vazia é outra coisa que me faz pensar.
Fico a ruminar que o dono deve estar a ter prejuízo e que vai fechar e é triste, ficar ali, a ouvir o eco das temporo-mandibulares a roer milho torrado e engolir líquidos aos litros.
Essa problemática social do cinema, que está sempre presente é que faz a sua riqueza e idiossincrasia. Como disse um dia Fritz Lang: "Sapato apertado e aturar chato é foda".
Grande Fritz ! Claro que em alemão fica uma frase com mais sentido e sonoridade, mas não dá "para", no momento atual, iam já falar que a Merkel e tal, eu já sei...
Voltando pois ao cinema, tem também o problema dos cheiros e dos anúncios. Que horas começa a sessão minha menina ? 15 e 30. Mentira ! Vai começar quase às 4, antes o pagante vai chupar e roer com mil anúncios que já viu umas cem vezes. Haja saco !
E isso tudo, com aquele cheiro, que entre sessões, espalham novas nuvens sobre os cheiros já instalados.
A próxima será sobre música e o chato do Caetano.
 

sábado, 26 de janeiro de 2013

 

Hoje tive uma iluminação.
Andei anos e anos como quase todos, tentando não dizer disparates sobre os assuntos diversos .
Não estou por dentro do caso, não tenho informação suficiente para me pronunciar, com o mínimo de certeza, não é uma área que eu domine etc...etc... 
Até cheguei a negar opinião sobre pessoas que eu conhecia e podia ter contribuido para a sua ascenção ou ruina social.
Não, sempre aquele prurido, aquele pudor e tal e coisa.
Pois bem, isso acabou! 
Eu compreendi que se um filho da p... bom eu tinha prometido não insultar gratuitamente ninguém, mas se me pagarem eu insulto (é isto que esta frase feita quer dizer?).
Bom se um senhor, como o que é vice primeiro ministro chegou lá como chegou e fala de tudo para toda a gente, porque é que eu não posso?! 
Pois agora vou analisar até Opera... bom, quer dizer, primeiro quero ver uma... se bem que a minha tia Carolina fala mal (e umas vezes bem) de toda a vizinhança e nunca sai da cadeira de rodas para lado nenhum.
Acho que ela tira uns pelos outros e é assim que deve ser. Basta conhecer meia duzia de filhos da puta, que os outros são mais ou menos iguais.
É ou não? Tem até uns sujeitos (penso que sem predicados) que se assumem como Politólogos?!!!...
Que vem a ser isso? Pois eu vou ser Genitólogo e falarei sobre a genitália em geral e sobre a minha em particular, quando quiser falar  sobre o que sei, quer dizer mais ou menos. Até  porque tentar não dizer disparates é quase como tentar reter indefinidamente uma ventosidade, ela sai quando menos desejar e menos conveniente e romântico fôr.
Se é para asneirar, então que seja com ar de quem é asneirólogo encartado.
Ah! Vou analisar muito sobre vinhos, bolsa (até das de mulher), tendências da moda, gastronomia e o que sugerirem os palermas que quiserem ter a bondade de o fazer.Valeu?
Não espero resposta. Eles tambem não e ó, continuam analisando ...

domingo, 20 de janeiro de 2013

3 VISTAS DO FAROL


1 - O CICLISTA - de Mohsen Makhmalbaf (1987)
 
2 - ESPLENDOR - de Ettore Scola (1989)
 
3 - O BELO ANTÓNIO - de Mauro Bolognini (1960)
 

Veredicto:
Todos merecem ser vistos !
 

1 - O CICLISTA (Bicycleran) - de Mohsen Makhmalbaf
Origem: Irão
Ano: 1987
Nota: **
Amazon
 
 
 
O CICLISTA é um filme mais etnográfico. Admito que é preciso um bocado de pachorra, às  vezes para ver. Eu tenho.
 
2 - ESPLENDOR (Splendor) - de Ettore Scola
Origem: Itália
Ano: 1989
Nota: **
 
 
 
O ESPLENDOR é outra coisa. Creio no entanto que se arrasta um pouco e deixa-se enredar no lugar comum e na caricatura.


Considero o Marcello  Mastroianni um dos melhores atores.
 

3 - O BELO ANTÓNIO (Il Bell'Antonio) - de Mauro Bolognini
Origem: Itália
Ano: 1960
Nota:****

O BELO ANTÓNIO  é quanto a mim, imperdível.
Creio que há aqui uma grande diferença em relação aos dois filmes anteriores.De qualidade, também...
Um retrato de uma certa Itália, mas universal.
Aliás, creio, que com um pouco de exagero, se pode dizer, que o tema de Shame é um meio plágio deste filme.
Um filme, que embora feito de forma académica, tem uma força narrativa, que obriga a pensar e é uma delícia para os olhos.
Claudia Cardinale, aqui com 22 anos ! Imaginem...
(Sem sacanagem).
 


 
 
 






















 


sábado, 19 de janeiro de 2013

00:30 - A HORA NEGRA


 
de Kathryn Bigelow, 2012
 
 
Um bom filme sobre os 10 anos de caça a Bin Laden.
Se   "Estado de Guerra" de 2008, outro filme de  Kathryn Bigelow , sobre a história bélica recente da América,  não  fazia  a apologia da guerra do Iraque,  " A hora negra", não faz a defesa da tortura, como já muita gente tem apregoado por aí.
 Comum entre estes dois filmes é o "estado de guerra", em que a América se vê envolvida, de forma diferente, mas interligada, como se, de certa forma, víssemos o mesmo filme, contado de forma diferente. A América às voltas com os seus inimigos e  fantasmas. Claro que é, em ambos os casos, quer queiramos, quer não, um certo "ponto de vista americano", que prevalece, sem o contraponto do "outro lado". Mas é ilusório pensar que o cinema - e isto é apenas um filme, convém não esquecermos - não induz e nalguns casos força,  o espectador numa  determinada orientação, politica, religiosa ou ética. O "outro lado", neste caso, convém não esquecer, esteve na origem  da  ignóbil chacina de mais de 3 mil pessoas. Acresce ainda que os americanos não são propriamente uns anjinhos,  e nem mesmo assim, visto essencialmente pelo prisma americano, o filme não cai na tentação maniqueísta, dos "bons",  contra "os maus", revelando uma complexidade e ambivalência , expressa por exemplo no foco da polémica, os bárbaros métodos de  tortura que, à primeira vista, parecem objecto de justificação no filme, quando na realidade, se alguma coisa o filme prova é que foram ineficazes, como bem notou  Mark Bowden,  o autor do livro "The finish - The killing of Osama Bin Laden" , pois não só não evitaram outros atentados sangrentos como  levaram à captura do alvo, apenas ao fim de penosos 10 anos. E mais se nota, que se quisesse fazer a apologia da tortura, mostrava-se um "terrorista",  a  "vomitar" informações vitais, imediatamente  após a instituição de tais "infalíveis métodos".
O essencial é que se trata de cinema, de um bom filme, magnificamente realizado e interpretado, que mostra factos dramáticos, quase de forma documental (baseado note-se, em fontes da CIA), e interpela  o espectador mais do que o doutrina. Uma  visão "Americana", é certo, mas com autocrítica - vejam-se as referências às informações erradas de um alto responsável da CIA, sobre a guerra do Iraque, à "vergonha" de Guantánamo e às dúvidas sobre a eficácia dos métodos de "interrogatório e persuasão".
Não se branqueia, o "estado de guerra" que perpassa nestes dois filmes, e não se embarca em pacifismos patetas, como  se, no pós 11 de Setembro, fosse possível, imaginar agentes da CIA, a interrogar prisioneiros como alguns próceres do humanismo idealizam:  "Vá lá amigo, colabore, seja bom muçulmano, quer um cafezinho ou um chá com bolachas?". Mas isso são questões laterais ao cinema em geral e a este filme em particular. Quanto "ao outro lado", é certo que seria matéria interessante de analisar e contrapor, mas manifestamente noutro filme.
00:30 -  A Hora negra ****

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Haneke e Tarantino : duas visões distintas sobre a violência no cinema

1.  Entrevista a Michael Haneke no Ipsilon, de 7 de Dezembro de 2012, a propósito, e não só, do seu fime "Amor".
 
 

Os filmes de terror, mainstream em particular, utilizam bem o  artifício de deixar os maus sobreviver, para fazerem sequelas.

- Mas esses filmes dão uma aparência irrealista à violência, tornando-a consumível. É como dar uma volta num túnel do horror: permito-me ter medo, mas sei que não me vai acontecer nada. Lembro-me de ter visto o Pulp Fiction, num cinema cheio de jovens e, na cena em que arrancam a cabeça a um tipo a tiro, quase caíam das cadeiras a rir.

E o Michael Haneke ?

Eu não. Não suporto a violência. Sou  alérgico a qualquer tipo de violência física. É errado representar a violência de forma consumível e cómica.

É curioso que diga isso.Os seus filmes não são isentos de violência.

Mas não a mostram, retirando-lhe o sensacionalismo, porque a atracção pela violência é obscena. Acho mais inteligente trabalhar com a fantasia do espectador. A fantasia é mais poderosa que qualquer imagem. Ouvir uma tábua do chão a ranger é pior que ver um monstro assomar à porta. Acho que todas as pessoas vivem com medo, é um estado fundamental da existência humana.

2. Ipsilon,  11 de Janeiro de 2013 - Quentin  Tarantino e as polémicas acerca do seu novo filme Western Spaghetti, "Django Libertado"
 

Tarantino confessa que se questionou. Falar de escravatura é coisa séria, mexe com fantasmas da América que ele tão bem conhece, ele que cresceu numa comunidade de negros de Los Angeles… Tarantino escolheu não fazer batota consigo mesmo…pegando num assunto cheio de tabus e dando-lhe uma linguagem contemporânea. A sua. Polémica mas actual. E divertida, há sempre quem acentue…

Estão aqui os ingredientes: escravatura, western spaghetti com o cowboy-escravo, a lutar aos tiros pela sua causa, e uma história de amor e resgate do ser amado. O resto é Tarantino. O contador de histórias, de aventuras, que gosta de servir com boas doses de uma violência tão sangrenta quanto surrealizante, diálogos hilariantes, linguagem pop e uma banda sonora a embrulhar o conjunto, que resulta numa composição cinemática infalível. Entretenimento. Ponto.

E gagueja agora a menina da rádio, que o entrevista: Porquê ?

E responde sem mais, Tarantino: for fun.  Que é, como quem diz, puro prazer. Um for fun que outro realizador, Spike Lee, não ouviu porque reagiu antes. Disse ele que não iria ver o filme  porque Tarantino, não tinha o direito de fazer da escravatura, o tema de um Western Spaghetti. Ou seja a escravatura não era território para rir. Ele, Spike Lee, sentindo-se herdeiro de escravos, retirados de África, achou que devia essa recusa em ver Django, aos seus antecessores que viveram nas fazendas retratadas no filme.  Para Lee, a escravatura foi tão brutal, que não podia ser retratada num Western Spaghetti à Sergio Leone.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sumário

Este blog vai albergar na sua escrita e imagens, as impressões de algumas pessoas, sobre vários assuntos como o cinema, livros, política e viagens. Eventualmente, incluirá outros itens.
Pretende-se simples, à medida da capacidade de  compreensão dos relapsos autores.
Não nos iludimos, quanto ao carácter fidedigno das impressões originais e menos ainda quanto à sua tradução escrita. Sabemos que a  memória é um bicho esquisito e  escorregadio, que frequentemente muda de pele. E quando as palavras ou imagens entram em cena,  o bicho assume as feições de um verdadeiro mutante.
Mas isso só terá importância para os autores e para os dois ou três mirones ou bêbados que tropeçarem neste blog.
Blog que tem desde já, o destino traçado: morrerá à nascença ou excessivamente maduro, como o Manuel de Oliveira, que Deus, insiste em não ter.
Escusam de fazer greve de fome ou acorrentarem-se ao portão do HSJ. Quando chegar a hora de apagar as luzes, não choraremos.
Como é de bom tom, em mentes simples, despedimo-nos, com a frase da moda, a mais humana , mas também a mais imbecil:  "Tudo de bom !".