EUA (2007).
De D.J. Caruso, com Shia LaBeouf, Sarah Roemer, Carrie-Anne Moss, David Morse e Aaron Yoo.
Drama. Thriller. 105 minutos. Cor.
Sinopse:
Após a morte do seu pai num acidente de carro, Kale Brecht apresenta alterações de comportamento que o levam a agredir um professor e em consequência é sujeito a prisão domiciliária. Em casa, passa o seu tempo a espiar os vizinhos, como a nova vizinha do lado, a escultural Ashley, não descurando Mr. Turner, de quem descobriu comportamentos estranhos, convencendo-se então tratar-se de um serial killer...
É possivel ver um mau filme, duas vezes ? Posso jurar que sim !...
A primeira vez eu sofria de um tipo de tédio que pedia um produto tipo "Janela indiscreta"", mas mais contemporâneo. Na segunda vez, a harmonia do lar, completou o milagre...
Este filme é de facto uma versão "teenager" de "Janela indiscreta", o excelente clássico de Hitchcock. E por isso, o estúdio em causa, pertencente a Steven Spielberg foi processado, mas teve mais juízo que sorte, porque foi absolvido enquanto os proveitos do "saque" ficaram muito distantes das expectativas...
O filme é mau, qualquer que seja o ângulo de visão, sem ou com binóculos. Clichés sobre clichés, zero de arrojo e originalidade. E era fácil, resultar num produto tragável, bastaria mudar a perspectiva e se ter explorado uma paranóia a sério ou com mira desajustada e em vez do rapaz descobrir um "serial killer", ele ter dado a conhecer ao mundo, uma outra realidade distinta e inesperada. E que tal um diretor de efeitos especiais ou um duplo em treino doméstico, vítima da falta de educação e paranóia do jovem vizinho?...
Ousado seria discutir a privacidade e os seus limites face à coscuvilhice e à paranóia de quem se julga moralmente superior. Ou dito de outra forma: ousado seria expor a contradição essencial do Cinema como guardião indevido das virtudes do grupo e máquina invasora e manipuladora por excelência de territórios íntimos e pessoais.
Drama. Thriller. 105 minutos. Cor.
Sinopse:
Após a morte do seu pai num acidente de carro, Kale Brecht apresenta alterações de comportamento que o levam a agredir um professor e em consequência é sujeito a prisão domiciliária. Em casa, passa o seu tempo a espiar os vizinhos, como a nova vizinha do lado, a escultural Ashley, não descurando Mr. Turner, de quem descobriu comportamentos estranhos, convencendo-se então tratar-se de um serial killer...
É possivel ver um mau filme, duas vezes ? Posso jurar que sim !...
A primeira vez eu sofria de um tipo de tédio que pedia um produto tipo "Janela indiscreta"", mas mais contemporâneo. Na segunda vez, a harmonia do lar, completou o milagre...
Este filme é de facto uma versão "teenager" de "Janela indiscreta", o excelente clássico de Hitchcock. E por isso, o estúdio em causa, pertencente a Steven Spielberg foi processado, mas teve mais juízo que sorte, porque foi absolvido enquanto os proveitos do "saque" ficaram muito distantes das expectativas...
O filme é mau, qualquer que seja o ângulo de visão, sem ou com binóculos. Clichés sobre clichés, zero de arrojo e originalidade. E era fácil, resultar num produto tragável, bastaria mudar a perspectiva e se ter explorado uma paranóia a sério ou com mira desajustada e em vez do rapaz descobrir um "serial killer", ele ter dado a conhecer ao mundo, uma outra realidade distinta e inesperada. E que tal um diretor de efeitos especiais ou um duplo em treino doméstico, vítima da falta de educação e paranóia do jovem vizinho?...
Ousado seria discutir a privacidade e os seus limites face à coscuvilhice e à paranóia de quem se julga moralmente superior. Ou dito de outra forma: ousado seria expor a contradição essencial do Cinema como guardião indevido das virtudes do grupo e máquina invasora e manipuladora por excelência de territórios íntimos e pessoais.
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