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quinta-feira, 25 de abril de 2013

☑ REGRA DE SILÊNCIO, de Robert Redford

As nossas lutas de ontem


FICHA
Título em português: Regra de silêncio
TÍtulo original em inglês: The company you keep
Ano: 2012
Origem: EUA
Linguagem: Inglês
Género: Drama
Mood: pessimismo, desencanto 
Cinematografia:  Adriano Goldman
Argumento: Lem Dobbs, adaptado do livro de Neil Gordon "The company you keep", de 2003.
Realização: Robert Redford
Intérpretes: Robert Redford, Shia LaBeouf, Julie Christie, Susan Sarandon, Nick Nolte, Chris Cooper

SINOPSE
Uma antiga activista política dos anos 60-70, ligada a ações catalogadas de terroristas pelas autoridades, vivendo sob falsa identidade é capturada pelo FBI, devido a um suposto envolvimento num assalto a um banco que acabou na morte de um polícia. Uma viagem ao passado dos idealismos e da luta política do grupo, é-nos revelado, quando um dos seus antigos companheiros, vivendo sob disfarce, acossado por uma investigação jornalística e pela polícia, decide lutar pela sua nova vida.

TRAILER 



CRÍTICA
"Regra de silêncio" é um filme de cunho político sobre um grupo de activistas politicos estudantis dos anos 60-70, muitos deles envolvidos em actividades catalogadas de terroristas pelas autoridades, incluindo o envovimento num assalto, que acabou com a morte de um polícia. 
Eles são forçados a viver as décadas seguintes, até à actualidade, com identidades falsas, não comunicando entre si, num autêntico voto de silêncio, daí o título do filme.
Com este fundo político, o  argumento revelava-se interessante e com potencial para explorar erosão das  ideologias pela ação do tempo e a  metamorfose que as lutas originais poderiam sofrer, perante injustiças antigas com apresentações modernas
Quando se esperava, que  daqui resultasse um saudável "lavar de roupa suja", das incoerências, inconsistências e descarrilamentos das lutas passadas, eis que somos brindados incompreensivelmente com uma trama policial, algo linear  que  opõe e contrapõe  "inocentes" e "culpados", numa lógica redutora e maniqueísta.
No fim,  "inocentes" e "culpados", têm aquilo que se esperava e nós que esperávamos muito, tivémos que nos contentar com pouco.
Pelo meio, os tiques irritantes das  produções do "mainstream" americano, com perseguições policiais e joguinhos de satélites e telemóveis...

Nota: **
 


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