As nossas lutas de ontem
FICHA
Título em português: Regra de silêncio
TÍtulo original em inglês: The company you keep
Ano: 2012
Origem: EUA
Linguagem: Inglês
Género: Drama
Mood: pessimismo, desencanto
Cinematografia: Adriano Goldman
Argumento: Lem Dobbs, adaptado do livro de Neil Gordon "The company you keep", de 2003.
Realização: Robert Redford
Intérpretes: Robert Redford, Shia LaBeouf, Julie Christie, Susan Sarandon, Nick Nolte, Chris Cooper
SINOPSE
Uma antiga activista política dos anos 60-70, ligada a ações catalogadas de terroristas pelas autoridades, vivendo sob falsa identidade é capturada pelo FBI, devido a um suposto envolvimento num assalto a um banco que acabou na morte de um polícia. Uma viagem ao passado dos idealismos e da luta política do grupo, é-nos revelado, quando um dos seus antigos companheiros, vivendo sob disfarce, acossado por uma investigação jornalística e pela polícia, decide lutar pela sua nova vida.
SINOPSE
Uma antiga activista política dos anos 60-70, ligada a ações catalogadas de terroristas pelas autoridades, vivendo sob falsa identidade é capturada pelo FBI, devido a um suposto envolvimento num assalto a um banco que acabou na morte de um polícia. Uma viagem ao passado dos idealismos e da luta política do grupo, é-nos revelado, quando um dos seus antigos companheiros, vivendo sob disfarce, acossado por uma investigação jornalística e pela polícia, decide lutar pela sua nova vida.
TRAILER
CRÍTICA
"Regra de silêncio" é um filme de cunho político sobre um grupo de activistas politicos estudantis dos anos 60-70, muitos deles envolvidos em actividades catalogadas de terroristas pelas autoridades, incluindo o envovimento num assalto, que acabou com a morte de um polícia.
Eles são forçados a viver as décadas seguintes, até à actualidade, com identidades falsas, não comunicando entre si, num autêntico voto de silêncio, daí o título do filme.
Com este fundo político, o argumento revelava-se interessante e com potencial para explorar a erosão das ideologias pela ação do tempo e a metamorfose que as lutas originais poderiam sofrer, perante injustiças antigas com apresentações modernas .
Quando se esperava, que daqui resultasse um saudável "lavar de roupa suja", das incoerências, inconsistências e descarrilamentos das lutas passadas, eis que somos brindados incompreensivelmente com uma trama policial, algo linear que opõe e contrapõe "inocentes" e "culpados", numa lógica redutora e maniqueísta.
No fim, "inocentes" e "culpados", têm aquilo que se esperava e nós que esperávamos muito, tivémos que nos contentar com pouco.
Pelo meio, os tiques irritantes das produções do "mainstream" americano, com perseguições policiais e joguinhos de satélites e telemóveis...
Nota: **
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