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quinta-feira, 25 de abril de 2013

☑ KOLYA, de Jan Sverak

Coisas simples, ditas de forma simples


FICHA
Título: Kolya
Ano: 1996
Origem: (antiga)Checoslováquia
Linguagem: Checo e russo
Género: Drama, comédia, música
Mood: Predomina o divertimento, com alguns períodos mais tensos.
Cinematografia: Vladimir Smutny
Argumento: Pavel Taussig e Zdenek Sverak
Realização: Jan Sverak
Intérpretes: Zdenek Sverak, Andrei Chalimon, Libuse Safrankova, Ondrey Vetchy
69th Academy Awards - Best Foreign Movie.

SINOPSE
 Na antiga Checoslováquia ocupada pelos russos, Franta Louka é um talentoso violoncelista, que abandonou a Filarmónica estatal e que agora ganha a vida a tocar em funerais e a restaurar lápides. Solteirão e mulherengo incorrigivel, alinha num casamento de fachada com uma russa para ganhar uma boa soma de dinheiro e assim comprar um Trabant. Não imaginava ele, que teria de se responsabilizar pelo filho de 5 anos, que a russa deixou no país, quando emigrou para a Alemanha.

TRAILER



CRÍTICA
Um filme checo de 1996, ainda do tempo da Checoslováquia e reportando-se aos tempos da intervenção russa.
A harmonia da música, serve de fundo a este fresco da comunicabilidade humana, através da relação peculiar entre uma criança russa e um cinquentão checo, a quem ela é confiada.
Esta é uma história sobre coisas simples, contada de modo simples. 
Praga é a cidade magnífica que se despede dos seus habitantes em  luminosa harmonia musical.
De resto, é esta musicabilidade da despedida e da separação, que neste filme surpreende pela sua naturalidade e que vai marcando o compasso das relações humanas ao mesmo tempo que renova a vida da cidade e dos seus habitantes.
Depois deste filme que veio do leste, muitos filmes tentaram a ocidente, explorar oportunisticamente o filão da comunicabilidade entre humanos marcados por diferenças significativas, de raças, credos, idades e línguas, mas ao contrário deste filme checo quase sempre resvalaram para a lamechice mais pegajosa.
O segredo claro está, reside na autenticidade e na simplicidade, que nem sempre são encaradas como virtudes... 

Nota: *** 
 
 

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